Para o meu melhor amigo...

Adoro-te. Moça. Queres sair? Anda. Fui ao ringue ver se estavas lá. Obrigado. Diz já para te ir dar um abraço. Podes contar comigo. Nunca me esqueci de ti sempre vales-te muito para mim e não me esqueço o quanto me apoias-te. Já nem falas, sua ranhosa. Sempre, fofa.
Como não sentir a tua falta? Como dizer que estou bem sem ti? Como é que lido com a tua ausência, sem poder dar-te na cabeça ou até mesmo ir comprar croissants contigo às 2h da manhã, sendo eu um indivíduo que não gosta de croissants mas que só come aqueles se estiverem quentes. Será o chocolate ou a tua companhia que eu gosto? Será o teu ombro esquerdo que eu gosto de me encostar ou o cap que mais me irrita e que tenho sempre de tirar? Houve uma noite que quisemos tomar banho nos regadores da relva, gastar água para molhar telemóveis. Houve uma tarde que preferimos ficar por caminhar, perder peso. Houve uma noite que decidimos ficar a ver as estrelas ao som das kizombadas de aldeia. Houve um dia que quiseste começar a falar comigo e eu fui na onda. Houve várias noites que abdiquei do meu conforto na cama apenas para te ouvir e para sentires que eras ouvido, para te dar conselhos, opiniões, atenções. Houve dias que te apoiei incondicionalmente e que não deixei que dessistisses como tu tanto querias porque sabia que não devia ser assim. Houve dias que me chateei com o teu cansaço e falta de paciência para mim. Houve noites que te segurei as mágoas e não te deixei esfelado no chão por causa de outros que te deixaram e que não te souberam dar valor. Eu aguentei com isso e com a minha própria vida e tal como com as dificuldades, e os riscos que cometia. Mas não deixei. Não te deixei. Ainda estou aqui de braços abertos. Ainda espero que voltes aquilo que eras, não aquilo que os outros te fizeram ser. Insensível pelas mágoas que te criaram, frio pelas saudades que te deixaram, teimoso pelas merdas que te fizeram, parvo por terem usado mas forte por teres vencido tudo isso escondendo-te dos outros que gostam de ti.
Volta magnata pelos videojogos e querido nas horas vagas. Volta... Que eu estou aqui

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