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A mostrar mensagens de agosto, 2015

Saudade que invade..

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Há dois meses, perdi pela primeira vez um ente querido, quer dizer, a única pessoa que conheci e que cresci e que partiu. Já morreram alguns, dado que a vida é mesmo assim mas acho que a minha cabeça nunca foi assim nessa altura, ainda criança, muita coisa me passava ao lado.  Nunca conheci os meus avós maternos, infelizmente. As pessoas dizem que sou bastante parecida com a minha avó e se tivesse tido a oportunidade de conhecê-la provavelmente teria a chance de me compreender finalmente, ou pelo menos um bocadinho. Cresci com as idas à praia com os meus avós paternos, na confortabilidade da casa e do jardim que eles próprios criaram e no meio de todos aqueles animais. A minha avó sempre foi a vaidosa, para ela era sempre importante estar bonita, apesar de, por acaso se chamar Deo linda. Talvez tivesses sido tu, avó, a me propor em tempos, que gostasse de flores e de animais, tanto como gosto agora. Tinhas sempre um gelado para mim ou uma bolacha naquelas tuas caixas que deixavas na

Mar de sentimentos

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No Domingo fui à praia com os meus tios e não deixei de, mais uma vez, vislumbrar aquilo que mais gosto, o mar. Logo o som é música para os meus ouvidos. Mas se gosto de uma praia abarrotada de gente? Nem por isso. Gosto de ter espaço para poder pisar a areia, não ter de andar a desviar-me de tudo o que se cruza comigo. Este ano, por acaso, não foi um ano que tenha ido à praia muitas vezes mas todas elas, cada vez que ia para dentro de água, tinha que estar sempre fria. A minha temperatura corporal aumenta bastante exposta ao sol, mas a dos outros não. Sou tão especial.

Explorar o que existe e que ninguém aprecia realmente

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Por certas alturas, sinto-me uma sortuda. Felicidade constante de não querer abdicar do meu lar sossegado para uma cidade barulhenta não só à hora de ponta. Adoro a forma como o vento atravessa os campos e como ele soa a passar. Adoro sair de casa e ter quase um jardim botânico à minha volta. Poder passear e ter a certeza que vou poder ver algo magnífico. É extraordinário como a natureza nos dá tanto e enriquece tanto os nossos sentidos. É como estar a pisar algo que renasce, não como uma passadeira no meio da cidade mas como andar sem perder o gosto, poder aproveitar alguns momentos em silêncio apenas ao som do mundo. Há tantas flores tão mal cheirosas, mas que compensam tanto com o exterior. Que comparação metafórica para os seres humanos.

Regresso

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Passado uns tempos de afastamento, voltei. Não sei porquê, mas talvez o facto de necessitá-lo, de desabafar, não numa folha de papel que ninguém tem o direito de ver, mas desabafar sentindo que posso partilhar, utilizando as minhas inspirações e tudo o que para mim importa. Sinto que a minha cabeça já não é o que era, que a minha visão já é algo de diferente. Quero renovar isto tudo, tal como fui renovando o meu próprio eu. Cansei da depressão, dos vícios e do mau estar. Agora tenho paixões e espero poder falar delas sem medo, sem receio. Muita coisa irá mudar. Voltarei possivelmente amanhã!

About Me

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Margarida ● Torres Vedras, Lisboa .Mal Disposta e Demasiado Sentimental. As minhas maiores paixões são música, flores e fotografia. Feliz de vez em quando.